Meu mundo, uma sinestesia barata no qual fujo de tudo. O
silêncio corrompido pelo toque enquanto ensaio a melodia que só a mim pertence
a mais ninguém deve pertencer. Esse é meu momento egoísta e vulgar do qual me
embriago desse sentimento mais completo,enquanto toco meus dedos deslizam
suavemente pelas cordas que freneticamente se entregam, é meu instante
apaixonado para tocar com a delicadeza de um artista ou a sofreguidão de um
poeta e as notas respondem ao meu toque retribuindo a mesma paixão quando a
mim, se entregam. Esse é o meu mundo no qual não devo explicações apenas sentir
inerte a tudo, só a mim pertence a mais ninguém.
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