Meus
olhos, agora tão opacos.
Destruídos pela miséria do tempo.
Confinados
sob a luz de algum encantamento,
que
só eu pude ver, enquanto havia esperança.
Cansada
fiquei, de amar e nunca receber em conta,
de desperdiçar meus dias, vivendo de lembranças.
De
como fomos felizes em algum passado longínquo.
Quando
ainda me olhava nos olhos, e dizia, te amo.
Naquele
tempo...
Sequer
haveria dor...
Sequer
haveria lágrimas...
Sequer
haveria sofrer...
Diga-me
então , que sentido eu encontraria na morte?
Se
o amor que é tão vivo, morreu para ti, depois em mim e para ambos .
O
quão negligente fui comigo mesma, de esperar devoção recíproca.
Se até o que é doce, de tão doce, também emareia.
Se até o que é doce, de tão doce, também emareia.
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