sábado, 19 de março de 2016

Ele ainda estava aqui.
Então, ouviu-se.
Seu gargalhar da sala.
E sua presença no café da manhã.

Não houve despedidas.
Não houveram lágrimas.
Não houveram palavras.
Não houve tempo.

Nada foi dito, ou impedido.
Seria diferente se todos soubesse?
Alguém o salvaria?
E seu sorriso, ainda estaria aqui?

Enquanto a criança ao lado chorava,
os cães latiam,
as pessoas seguiam,
sua alma partia.


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