terça-feira, 27 de novembro de 2012

Delicada Borboleta

Eu era tão pequena diante de ti,
arrastava-me ao chão.
Meu deus,como te amava.
Ai,pobre de mim!
tão doce e serena,
em forma tão rude;
Fugia de ser magoada sob teus pés,
tanto que sofria,
Ai,pobre de mim!
Caminhava para morte,
na mais perfeita entrega,
consciente do inseto que era 
perante teu esplendor.
Construí meu casulo
com fios de dor,
adormeci para o sono eterno,
conformada com o que o destino me reservou,
mas o amor tem seus mistérios,
faz nascer vida em plena escuridão,
despertou-me a luz de um novo dia,
senti o cheiro suave do amor,
fez brotar asas onde a esperança 
não mais existia.
Formosa e confiante,
você não me alcançava,
possuía asas,
mesmo assim conhecedor 
de minha fragilidade, 
tentava me esmagar entre suas mãos.
Apesar de agora   delicada borboleta,
ganhei forças na qual você não podia acreditar,
e voei alto, voei longe para ao infinito
onde a felicidade está a minha espera,
sob a luz do meu esplendor 
era você quem jamais voltaria a me alcançar.

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