quinta-feira, 27 de agosto de 2015

(...) Entre tantas coisas que acreditava , pensei que soubesse. Percebi que não sei nada, quando me vi confrontando meus valores, tantas e tantas vezes propagados, construídos entre folhas e papéis, livros e escritos. Por que poderia ter tanta certeza que estivéssemos certos, se tudo que vemos é superficial. E tudo que não vemos é o que precisamos descobrir de verdade. Olhar para o outro e esquecer a carapaça forçada. Despir-se de si mesmo, para esquecer todos os nossos falsos julgamentos. Desnudarmos nossa consciência manipulada. Admitir nossa condição de miseráveis ignorantes. E que a vida é uma constante aprendizagem. A verdadeira sabedoria, liberta, não subjuga e não condena. Precisamos olhar o mundo como no primeiro dia da criação. Onde tudo era apenas um rascunho na consciência. E tudo era lindo. Pois existia perfeição na indefinição das formas. Uma forma fazia da existência ignorada. Somente as escuridão existia e também era linda, por que através dela surgia a luz. Não existia a distinção de definição da forma. Logo, não havia rejeição, por que nada era nomeado. Nomear é também limitar-se.  Quando vamos de encontro ao desconhecido nossa consciência está livre para descobrir por si mesma. Essa é a circunspecção liberadora da humanidade.


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