O que espera de mim,
noite triste?
Que trema de frio no
inverno de meu coração?
Ou que sinta o sabor
amargo de minhas lágrimas?
Já não foi o
suficiente o que me fizeste sofrer ?
Não te conformas com
nada ?
Tem que levar embora também
minhas ilusões?
Não, noite triste!
Quanta injúria parece conceber-me!
Quanta injúria parece conceber-me!
O que ainda espera de
mim, nessa noite?
Que sinta o opróbrio do
que perdi ?
Ou que lamente a falta
do que nunca possui de verdade ?
Quer fazer jazer minha lucidez ?
Não te basta o meu
desalento?
Quer também me abater?
Quer também me abater?
Tu bem sabe que já
sangrei tantas vezes sem me deixar vencer.
Foste testemunha de
tantos ultrajes que acabaram por secar meus olhos.
Não, noite triste!
Não fui feita para ser prisioneira de minhas tristezas.
Não fui feita para ser prisioneira de minhas tristezas.
Conforma-te com o que
tem.
Não te darei minha razão!
Não te darei minha razão!
Tristeza bem dosada... ou não... quem conseguirá medir a tristeza que a noite traz? Belas palavras, querida poetisa.
ResponderExcluirComo dizia Willian Shakespeare: "todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente". Obrigada pelo comentário e pela visita ao meu blogger, caro amigo.
Excluir