Escrevo versos como quem escreve o amor.
Não falo sobre as ilusões e
sonhos.
Nem as maledicências do mundo.
Não vivi
a pobreza profunda para escrever sobre a verdadeira miséria.
Nunca fui rico o bastante para
gozar dos exageros que o dinheiro pode proporcionar.
Posso dizer que muito me
faltava. Mas, sempre tive tudo o que precisava.
Não fui um viajante para
detalhar belezas dos lugares onde estive.
Não fui aventureiro para
contar os feitos dos lugares onde passei.
Não vivi grandes paixões e
acho até que nunca amei.
Não lutei por nada, pois nunca
tive objetos que me fizessem lutar.
Não fui vencedor, mas aqui
cheguei.
Não fui orador e nunca falei.
Não falo sobre romances que todos gostaria de ler.
Não conto sonhos, conto histórias que alguém viveu.
Não escrevo meus cantos, pois
quando escrevo não canto, minha alma grita.
Definitivamente,
não me olhem como um poeta.
Poeta não sou!
Nem seria digno de tal título. Sou apenas humano!
Nem seria digno de tal título. Sou apenas humano!
O mais escarnecido de
todos.
Aproveito-me da escrita que alguém inventou.
Sou parasita! Poeta não sou!
Escrevo versos como quem
escreve o amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua mensagem sua visita e opinião ao meu blogger é importante para mim,Abraços!