terça-feira, 17 de julho de 2012


Insonia

De um lado ao outro caminho
no escuro do meu quarto,
nem escuto mais meus paços,
falo sozinha apenas para  responder,
escuto a voz da minha consciência
mas já nem pude perceber.
A insonia me abala e o sono que não vem
pego o telefone mas não ligo pra ninguém.
Minha prisão é minha casa,
atormenta-me a solidão.
As feridas de amor não saram 
são barreiras da minha emoção.


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