Andava
pelas ruas de Belém.
Ruas de
pedras marcadas pelo cajado do tempo.
Tinha
medo...
Medo do
que me esperava em cada esquina.
Medo da
vida que queima em brasas .
Não
ousava pensar no que me esperava.
Adiante
nalguma surpresa,
haveriam sonhos nas rugas dessas estradas?
Nas pedras tão perfeitamente escupidas pela chuva,
está meu
coração entre pedras perdido.
Apenas restam as sombras de nossas mangueiras
que nos seguem em nossa caminhada.
Existirá
momentos em que ousaremos nos aventurar
por esses
becos escuros e sem vida?
Haverá
momentos em que ousaremos olhar pra alguém diferente,
esquecendo
as lembranças de um passado atrás de um novo olhar?
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