sábado, 11 de abril de 2015

... de tão sensível que era, que até o coaxar dos sapos lhe fazia chorar.
Disseram-lhe tola, por que só ela viu a lua por de trás daquela nuvem. Só ela sentiu o vento frio do inverno e se molhou quando a chuva caiu. Apaixonou-se tantas vezes: pelo mar, pelas águas, pelas areias no deserto, pelo verde das florestas e pelo universo. Por que seu coração era sincero e acreditava em tudo que diziam.
 Quem dera fosse verdade, ela não teria chorado como uma boba, tantas noites sozinha. Feriu-se muitas vezes e se permitiu sentir a dor sem desejar fugir e mesmo quando sangrava achava lindo. Sentia que estava viva. E todos lhe perguntavam, por que ela continuava acreditando que houvesse honestidade que toda a beleza não fosse uma farsa e os sorrisos uma máscara.
Ela disse que confiar não era uma opção, se não fosse assim, nunca saberia o que era a verdadeiro ou não. Só existe uma vida e viver é tão bom. Quando chegasse à morte não teria que lamentar o final de uma vida inútil. Só desejava descansar sem culpa pelos dias desperdiçados, ou pelos momentos que deixou de viver e os sentimentos que nunca descobriu, por medo de ser muito humano. Ela só queria amar plenamente, correndo todos os riscos da perfeita entrega, mesmo que para os outros parecesse patético.




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